quinta-feira, 26 de maio de 2011


A eficácia de um antivírus pode ser avaliada de acordo com vários critérios. Um dos principais é a capacidade que o programa tem de detectar vírus e arquivos maliciosos presentes ou em execução no sistema e alertar os usuários sobre a ameaça. Nesta dica, mostraremos como criar um arquivo que simula um vírus para verificar se o seu antivírus é capaz de identificá-lo, exibindo o alerta de ameaça.
Importante: o arquivo em questão é criado no bloco de notas ou qualquer outro editor de texto e não é capaz de causar nenhum dano ao sistema. Trata-se de um EICAR, um arquivo de teste de 68 bytes, composto por uma sequência de caracteres e utilizado pela indústria paratestar a eficácia de softwares antivírus.
Passo 1. Abra o bloco de notas do Windows e copie o seguinte código: X5O!P%@AP[4\PZX54(P^)7CC)7}$EICAR-STANDARD-ANTIVIRUS-TEST-FILE!$H+H* 
 
Teste de detecção de vírus (Foto: Reprodução/TechTudo)
Passo 2. Clique em "File" (Arquivo) e selecione a opção "Save as..." (Salvar como).
Passo 3. Dê qualquer nome ao arquivo criado, determine uma extensão qualquer e clique em "Save" (Salvar). Exemplo: virus.exe
Teste de detecção de vírus (Foto: Reprodução/TechTudo)
Ao ser salvo, o arquivo deve ser automaticamente reconhecido pelo seu programa antivírus como uma ameaça e uma tela de alerta deverá ser exibida, como a tela abaixo.
Teste de detecção de vírus (Foto: Reprodução/TechTudo)
Passo 4. Existe ainda um tipo de variação do código do EICAR. Para testá-lo, repita os passos acima utilizando o seguinte código no bloco de notas:
X5O!P%@AP[4\PZX54(P^)7CC)7}$EICAR-ANTIVIRUS-TEST-FILE-ALTERADO!$H+H*
Nesse caso, o arquivo será detectado como um vírus de nome "EICAR.mod", igualmente inofensivo ao computador.
O teste acima é apenas uma forma de verificar a eficácia do antivírus quanto à sua capacidade básica de detecção, visto que os arquivos de teste são amplamente conhecidos. O não reconhecimento desses arquivos pode representar uma vulnerabilidade do sistema ou desatualização do programa antivírus.

Do mesmo modo, um antivírus não pode ser considerado totalmente eficaz por detectar o arquivo EICAR, não significando, necessariamente, que o computador está protegido contra ameaças mais avançadas.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Cookies servem para armazenar no computador as informações que o usuário manda para os sites acessados. Porém, eles apresentam duas facetas, sendo uma boa e a outra ruim.
A boa seria guardar dados cadastrais, poupando tempo no preenchimento de formulários. A ruim consistiria na venda dessas informações para empresas de publicidade inescrupulosas, gerando enxurradas de spam em seu email. Se você não deseja ter suas informações pessoais roubadas, uma maneira de evitar isso seria bloquear totalmente o armazenamento de cookies feito pelo navegador.
Entretanto, há consequências negativas ao desativar os cookies: alguns anúncios exibidos nos sites se tornam aleatórios, dificilmente mostrando algo do seu interesse; além disso, a probabilidade de você cair em páginas intermediárias de propaganda e sofrer com popups aumenta drasticamente. Em outras palavras, talvez você experimente o efeito contrário do esperado ao desativar os cookies.
IE

Internet Explorer

Caso você queira controlar quais sites nunca poderão armazenar cookies e quais estarão permitidos a fazê-lo no Internet Explorer, uma alternativa é acessar Ferramentas > Opções da Internet > Privacidade > Sites.

Aqui, simplesmente cole o endereço do site (in)desejado e selecione “Permitir” (ou “Bloquear”).

A outra opção é um pouco mais elaborada. Para acessá-la, selecione a aba “Privacidade” e clique sobre “Avançado”.

Marque “Ignorar manipulação automática de cookies” para liberar o restante das opções. Em “Cookies Internos”, selecione “Perguntar”. Já em “Cookies de Terceiros”, coloque “Bloquear”. Dessa forma, sempre que um site desejar guardar um cookie “bom”, o navegador perguntará se você o autoriza (ao mesmo tempo, cookies “ruins” serão bloqueados).

Contudo, vale lembrar que a última medida é recomendavelmente temporária. Ou seja, após algumas semanas de uso, o ideal é retornar as configurações ao padrão, de forma a evitar os problemas mencionados no início deste artigo – o mesmo vale para os demais navegadores.
Firefox

Firefox

Para acessar as opções de privacidade do Firefox, abra Ferramentas > Opções > Privacidade (pressione a tecla Alt caso a barra de menus não estiver visível).

Em “O Firefox deve”, selecione “Minhas configurações”. Então, desmarque “Inclusive cookies de elementos fora do site visitado” e altere o campo “Preservar cookies até” para “Perguntar”.

Caso deseje controlar manualmente a lista exceções e permissões, use a opção “Exceções...”.
Chrome

Google Chrome

As opções de configuração de privacidade do Chrome estão relativamente escondidas – principalmente pelo fato de as versões mais recentes do navegador as exibirem somente em inglês. Para alcançá-las, clique sobre o ícone de ferramenta, selecione Options > Under the Hood.

Agora, abra a opção “Content settings...”, ao lado da “Privacy”.

Marque a opção “Ignore exceptions and block third-party cookies from being set”.

Feito isso, todos os cookies “ruins” serão bloqueados, deixando os “bons” para serem adicionados manualmente pelo usuário. O Chrome não possui uma opção para perguntar se você deseja permitir cookies em um site, todavia, com a extensão Vanilla é possível fazê-lo facilmente: basta clicar sobre o ícone de biscoito, na barra de endereços, para bloquear ou permitir o armazenamento de cookies.